Professio fidei Tridentina — S.S. Pio IV
Este credo, foi divulgado por Pio IV, confirmado na bula papal “ Benedictus Deus”, foi incluído na liturgia, é autêntica profissão de fé e é totalmente reconhecido pela Santa Igreja Católica.
Credo
Eis a Profissão de fé (Credo) do Papa Pio IV, um dos quatro credos oficiais da Santa Igreja (os outros são o Símbolo dos Apóstolos, Credo Niceno-constantinopolitano e o Credo de Santo Atanásio). Foi publicado na emanação da Bula “Iniunctum nobis”, em 13/11/1564. É também chamado de “Professio fidei Tridentina” (Profissão de Fé Tridentina) ou somente Credo de Pio IV. A intenção era fazer nítida e clara contraposição ao protestantismo. Mais tarde, no Concílio Vaticano I, este credo sofreu algumas pequenas modificações para contextualizá-lo nas novas definições dogmáticas eternas.
É um verdadeiro juramento de lealdade à Fé Católica.
Eu, [SEU NOME], com fé firme, creio e confesso todas as coisas e cada uma singularmente das que estão contidas no Símbolo da fé [constantinopolitano] usado pela Santa Igreja Romana, a saber:
Creio em um só Deus, Pai Onipotente, Criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis; e em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não feito, consubstancial ao Pai; por quem todas as coisas foram feitas; que por nós homens e pela nossa salvação desceu dos céus e, do Espírito Santo, se encarnou <no seio> da Virgem Maria e se fez homem; que também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos, morreu e foi sepultado; e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, subiu ao céu, está sentado à direita do Pai e de novo virá na glória para julgar os vivos e os mortos; cujo reino não terá fim; e no Espírito Santo, Senhor e que dá vida, que procede do Pai e do Filho, que com o Pai e o Filho é adorado e glorificado, e falou pelos profetas; e na Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica. Professo um só baptismo para a remissão dos pecados, e espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo vindouro. Amém.
Firmemente aceito e abraço as tradições apostólicas e eclesiásticas e as demais observâncias e constituições da mesma Igreja. Igualmente aceito a Sagrada Escritura segundo o sentido que manteve e mantém a santa mãe Igreja, a quem compete julgar sobre o verdadeiro sentido e interpretação das sagradas Escrituras, e nunca a aceitarei ou interpretarei a não ser segundo o unânime consenso dos Padres.
Professo também que os sacramentos da Nova Lei, no sentido verdadeiro e próprio, são sete, instituídos por nosso Senhor Jesus Cristo e necessários à salvação do gênero humano — embora nem todos <necessários> para todos –, a saber: o baptismo, a confirmação, a Eucaristia, a penitência, a extrema-unção, a ordem e o matrimônio, e que eles conferem a graça; dentre eles, batismo, confirmação e ordem não podem ser reiterados sem sacrilégio. Recebo e aceito também os ritos recebidos e aprovados da Igreja Católica na solene administração de todos os sacramentos acima mencionados.
Abraço e aceito tudo e cada ponto singularmente que no sacrossanto Concílio de Trento foi definido e declarado acerca do pecado original e da justificação.
Professo, igualmente, que na Santa Missa é oferecido a Deus, pelos vivos e pelos defuntos, um sacrifício verdadeiro, próprio e propiciatório, e que no santíssimo sacramento da Eucaristia está verdadeira, real e substancialmente o corpo e o sangue, juntamente com a alma e a divindade de nosso Senhor Jesus Cristo; e que acontece a transformação de toda a substância do pão no corpo e de toda a substância do vinho no sangue, transformação que a Igreja Católica chama transubstanciação. Confesso também que sob uma só espécie se recebe o Cristo completo e íntegro e o verdadeiro Sacramento.
Sustento com constância que existe o purgatório e que as almas ali prisioneiras são ajudadas pelos sufrágios dos fiéis; e semelhantemente que os Santos, que reinam com Cristo, devem ser venerados e invocados, e que eles oferecem orações a Deus por nós, e que suas relíquias devem ser veneradas. Declaro firmemente que convém ter e guardar imagens de Cristo e da Deípara sempre Virgem, como também dos outros Santos, e que lhes sejam tributadas honra e veneração; afirmo também que por Cristo foi deixado na Igreja o poder das indulgências, e que o uso das mesmas é imensamente salutar ao povo cristão.
Reconheço a Santa, Católica e Apostólica Igreja Romana como mãe e mestra de todas as Igrejas; prometo e juro verdadeira obediência ao Romano Pontífice, sucessor do bem-aventurado Pedro, príncipe dos Apóstolos e vigário de Jesus Cristo.
Igualmente acolho e professo, sem sombra de dúvida, tudo que pelos sagrados cânones e pelos Concílios ecumênicos, e principalmente pelo sacrossanto Concílio de Trento [e pelo Concílio ecumênico Vaticano I], foi transmitido, definido e declarado [especialmente a respeito do primado e do magistério infalível do Romano Pontífice]; e, ao mesmo tempo, igualmente condeno, rejeito e anatematizo tudo o contrário e quaisquer heresias condenadas, rejeitadas e anatematizadas pela Igreja.
Esta verdadeira fé católica, fora da qual ninguém pode ser SALVO, e que neste momento espontaneamente professo e sustento segundo a verdade, eu, [SEU NOME] prometo, voto e juro, com a ajuda de Deus, guardá-la e confessá-la integra e imaculada, com toda a constância, até o último sopro de vida; e
<prometo> cuidar, quanto depender de mim, que ela seja sustentada, ensinada e pregada também por meus súditos ou por aqueles que em meu ministério me forem confiados: assim me ajudem Deus e estes santos Evangelhos de Deus. Amém
Pio, servo dos servos de Deus, para perpétua memória.
Dado em Roma, junto de São Pedro, no ano da Encarnação do Senhor de 1564, a 26 de janeiro, do quinto ano do Nosso Pontificado.
Este credo, foi divulgado por Pio IV, confirmado na bula papal “ Benedictus Deus”, foi incluído na liturgia, é autêntica profissão de fé e é totalmente reconhecido pela Sana Igreja Católica.
S.S. Papa São Pio IV
Eis a Profissão de fé (Credo) do Papa Pio IV, um dos quatro credos oficiais da Santa Igreja (os outros são o Símbolo dos Apóstolos, Credo Niceno-constantinopolitano e o Credo de Santo Atanásio). Foi publicado na emanação da Bula “Iniunctum nobis”, em 13/11/1564. É também chamado de “Professio fidei Tridentina” (Profissão de Fé Tridentina) ou somente Credo de Pio IV.
A intenção era fazer nítida e clara contraposição ao protestantismo. Mais tarde, no Concílio Vaticano I, este credo sofreu algumas pequenas modificações para contextualizá-lo nas novas definições dogmáticas.
É um verdadeiro juramento de lealdade à Fé Católica.
Eu, [SEU NOME], com fé firme, creio e confesso todas as coisas e cada uma singularmente das que estão contidas no Símbolo da fé [constantinopolitano] usado pela Santa Igreja Romana, a saber:
Creio em um só Deus, Pai Onipotente, Criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis; e em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não feito, consubstancial ao Pai; por quem todas as coisas foram feitas; que por nós homens e pela nossa salvação desceu dos céus e, do Espírito Santo, se encarnou <no seio> da Virgem Maria e se fez homem; que também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos, morreu e foi sepultado; e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, subiu ao céu, está sentado à direita do Pai e de novo virá na glória para julgar os vivos e os mortos; cujo reino não terá fim; e no Espírito Santo, Senhor e que dá vida, que procede do Pai e do Filho, que com o Pai e o Filho é adorado e glorificado, e falou pelos profetas; e na Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica. Professo um só baptismo para a remissão dos pecados, e espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo vindouro. Amém.
Firmemente aceito e abraço as tradições apostólicas e eclesiásticas e as demais observâncias e constituições da mesma Igreja. Igualmente aceito a Sagrada Escritura segundo o sentido que manteve e mantém a santa mãe Igreja, a quem compete julgar sobre o verdadeiro sentido e interpretação das sagradas Escrituras, e nunca a aceitarei ou interpretarei a não ser segundo o unânime consenso dos Padres.
Professo também que os sacramentos da Nova Lei, no sentido verdadeiro e próprio, são sete, instituídos por nosso Senhor Jesus Cristo e necessários à salvação do gênero humano — embora nem todos <necessários> para todos –, a saber: o baptismo, a confirmação, a Eucaristia, a penitência, a extrema-unção, a ordem e o matrimônio, e que eles conferem a graça; dentre eles, batismo, confirmação e ordem não podem ser reiterados sem sacrilégio. Recebo e aceito também os ritos recebidos e aprovados da Igreja Católica na solene administração de todos os sacramentos acima mencionados.
Abraço e aceito tudo e cada ponto singularmente que no sacrossanto Concílio de Trento foi definido e declarado acerca do pecado original e da justificação.
Professo, igualmente, que na Santa Missa é oferecido a Deus, pelos vivos e pelos defuntos, um sacrifício verdadeiro, próprio e propiciatório, e que no santíssimo sacramento da Eucaristia está verdadeira, real e substancialmente o corpo e o sangue, juntamente com a alma e a divindade de nosso Senhor Jesus Cristo; e que acontece a transformação de toda a substância do pão no corpo e de toda a substância do vinho no sangue, transformação que a Igreja Católica chama transubstanciação. Confesso também que sob uma só espécie se recebe o Cristo completo e íntegro e o verdadeiro Sacramento.
Sustento com constância que existe o purgatório e que as almas ali prisioneiras são ajudadas pelos sufrágios dos fiéis; e semelhantemente que os Santos, que reinam com Cristo, devem ser venerados e invocados, e que eles oferecem orações a Deus por nós, e que suas relíquias devem ser veneradas. Declaro firmemente que convém ter e guardar imagens de Cristo e da Deípara sempre Virgem, como também dos outros Santos, e que lhes sejam tributadas honra e veneração; afirmo também que por Cristo foi deixado na Igreja o poder das indulgências, e que o uso das mesmas é imensamente salutar ao povo cristão.
Reconheço a Santa, Católica e Apostólica Igreja Romana como mãe e mestra de todas as Igrejas; prometo e juro verdadeira obediência ao Romano Pontífice, sucessor do bem-aventurado Pedro, príncipe dos Apóstolos e vigário de Jesus Cristo.
Igualmente acolho e professo, sem sombra de dúvida, tudo que pelos sagrados cânones e pelos Concílios ecumênicos, e principalmente pelo sacrossanto Concílio de Trento [e pelo Concílio ecumênico Vaticano I], foi transmitido, definido e declarado [especialmente a respeito do primado e do magistério infalível do Romano Pontífice]; e, ao mesmo tempo, igualmente condeno, rejeito e anatematizo tudo o contrário e quaisquer heresias condenadas, rejeitadas e anatematizadas pela Igreja.
Esta verdadeira fé católica, fora da qual ninguém pode ser SALVO, e que neste momento espontaneamente professo e sustento segundo a verdade, eu, [SEU NOME] prometo, voto e juro, com a ajuda de Deus, guardá-la e confessá-la integra e imaculada, com toda a constância, até o último sopro de vida; e
<prometo> cuidar, quanto depender de mim, que ela seja sustentada, ensinada e pregada também por meus súditos ou por aqueles que em meu ministério me forem confiados: assim me ajudem Deus e estes santos Evangelhos de Deus. Amém
Pio, servo dos servos de Deus, para perpétua memória.
Dado em Roma, junto de São Pedro, no ano da Encarnação do Senhor de 1564, a 26 de janeiro, do quinto ano do Nosso Pontificado.