Assunção de Maria aos Céus

Eduardo Moura
12 min readAug 20, 2023

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Para reafirmar a fé, para defender as realidades católicas e dar motivos da nossa esperança, em especial sobre a realeza de Maria Mãe de Deus, abraçando esta realidade da assunção, já crida e já confirmada pela igreja durante todos os séculos. Sim, é uma verdade já crida pelos primeiros cristãos e sustentada infalivelmente durantes os séculos pelo Magistério, Padres da Igreja e autores sagrados, Tradição. Por fim, tendo a sua exposição dogmática em 1950, através do servo de Deus, sua santidade excelentíssima – Papa Pio XII.

DOGMA: MARIA ASSUNTA AOS CÉUS

Por: Pe. Josivan Bezerra de Sales

Tradução e notas: Eduardo Moura

A ASSUNÇÃO DE MARIA

Algumas considerações iniciais:

1. Maria, livre da fomes peccati

Por fomes peccati se entende a inclinação a pecar, que provem do apetite sensitivo. E, portanto, a concupiscência desordenada que nasce do pecado e a ele se orienta.

Pode concluir-se das palavras de Pio IX na Bula Ineffabilis Deus que a Virgem esteve livre da fomes peccati. É afirmação comum entre os teólogos que Maria esteve livre desta inclinação ao pecado que se adianta inclusive à reflexão consciente do homem. Isto não quer dizer que as outras consequências do pecado fossem também excluídas dor, angustia, morte, etc.; ainda que se entende que se excluam as que de alguma forma se relacionam com a ordem moral.

2. Maria, livre de todo pecado pessoal

Os escolhidos de Deus para uma missão determinada são preparados e dispostos de tal modo que sejam idôneos para aquilo para que são escolhidos. Maria foi divinamente escolhida para se Mãe de Deus e por isso não se pode duvidar que Deus a tenha feito apta, por sua graça, para esta missão.

A Virgem Maria foi imune toda sua vida de qualquer pecado venial, por especial privilégio de Deus. Não cometeu pecado algum, nem mortal, nem venial. Isto foi afirmação unânime desde São Pio V.

3. A santidade de Maria

A graça inicial outorgada a Maria o foi como uma digna preparação para a maternidade divina. Ainda a graça consumada dos santos não seria ainda digna preparação para a maternidade divina; portanto a primeira graça de Maria supera já a graça de qualquer anjo ou santo.

Tal plenitude não exclui que em Maria houvesse aumento de graça, pois ela também foi viadora e não podia estar em pior condição que qualquer justo, para quem cabe sempre a possibilidade de um contínuo aumento da graça. Pode afirma-se assim que a plenitude de graça inicial em Maria não foi infinita e que conseqüentemente podia crescer.

Maria teve, desde o primeiro momento de sua conceição passiva, com a plenitude da graça inicial, as virtudes infusas e os dons do Espírito Santo.

Com respeito às demais graças, denominadas tecnicamente carismas (graças datis data, que não pertencem ao desenvolvimento normal da vida sobrenatural e que mais bem são para proveito dos demais que para o próprio), conclui-se que teve tudo quanto convinha a sua condição.

Então disse Maria: Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra. (Lc 1, 38)

A Assunção e a realeza de Maria

1. Introdução

Maria é a primeira criatura redimida por Cristo e foi redimida de forma eminente, com uma perfeição que abarca todos os mistérios de sua existência, desde a conceição e nascimento até sua glorificação, ou seja, até o mistério de sua gloriosa assunção aos céus e ter sido constituída rainha de céus e terra.

Igualmente que o ser e o viver terreno de Santa Maria, sua glorificação somente encontra referencial adequado na sua referência maternal a Cristo e ao posto que, como mãe, ocupa na história da salvação dos homens.

A assunção e a realeza são dois aspectos nos que se estuda a realidade da glorificação de Maria, e estão intimamente conectadas e unidas.

mistério da Assunção de Maria está indiscutivelmente

relacionado com o mistério da Ascensão do Senhor. Isto é frisado pela Bula Munificentissimus Deus e pela Encíclica Ad caeli Reginam. Trata-se de uma relação causa-efeito: na assunção da Virgem resplandece o triunfo de Cristo manifestado na sua Ascensão aos céus. Deve-se sublinhar, contudo, que se trata somente de uma semelhança, uma analogia.

Se Cristo depois de sua ressurreição subiu ao céu, analogamente, Maria foi assunta para reinar com seu Filho no céu.

Pode encontrar-se também outra semelhança: na vida de Maria, tão intimamente associada a Cristo, se reproduz também o mistério da kénosis e exaltação. A exaltação e realeza de Maria estão relacionadas com a humilhação de sua entrega e sacrificio; com a humildade da escrava.

Maria é rainha por ser Mãe do Redentor e Mãe de todos os homens, e foi constituída rainha de céus e terra precisamente para que possa exercer com plenitude sua influência materna sobre todos.

DEFESA: Assunção da Virgem Maria

1.2. O testemunho da Tradição

A assunção de Maria, o mesmo que acontece com a Imaculada

Conceição, não se encontra explicitamente na Sagrada Escritura. Esta verdade dogmática se acha testemunhada principalmente na Tradição.

1.3. Padres da Igreja

Nos três primeiros séculos não há nos Padres nenhuma referência ao destino final de Maria. No século IV, um texto de Santo Efrém, que afirma que o corpo de Maria não foi submetido à corrupção, pode interpretar-se como assuncionista. Há também insinuações da assunção em Santo Ambrósio e São Gregório de Nisa.

Santo Epifânio é o primeiro Padre que fala de forma explícita da assunção de Maria. Ao longo dos séculos seguintes os Padres, com motivo da festa da Assunção (século VI) vão mostrando o alcance e os fundamentos desta prerrogativa mariana.

Três homilias marianas de Santo André de Creta, das oito que são conservadas, falam a favor da assunção, baseando este privilégio na maternidade divina, na perpetua virgindade e na plena santidade de Maria. Do mesmo modo, São João Damasceno nos deixou três sermões sobre a Dormição.

1.4. Liturgia

Um dos testemunhos e argumentos mais claros e válidos em favor da fé católica da Assuncão de Maria é a solene e antiqüissima festa que começou a celebrar-se no Oriente no século VI, com o nome de koimesis, ou Dormição.

No século VII fica estabelecida em Roma a festa da Assunção da Virgem Maria com seu preciso significado teológico e com a máxima solenidade. Nos séculos VII e VIII se estendeu a todo o Ocidente, fazendo-se universal na Igreja.

1.5. Doutores e teólogos posteriores

No século IX surgem algumas dúvidas sobre a assunção de Maria, por influência da obra do Pseudo-Jerônimo, como reação diante dos relatos dos Apócrifos. Esta corrente antiassuncionista foi derrubada pela obra do Pseudo-Agostinho do século XI, que afirmava a prerrogativa mariana, a relacionando diretamente com a maternidade virginal de Maria.

Os teólogos escolásticos contribuíram decisivamente a progressiva penetração deste mistério. Todos eles vão expondo com clareza o significado deste privilégio, sua íntima conexão com as demais verdades reveladas, a harmonia entre a fé e a razão teológica.

II. 2. Magistério

2.1. Breve história do dogma.

A partir da definição dogmática da Imaculada Conceição aparece um crescente movimento assuncionista. Ao consultar Pio XII a todos os bispos acerca deste privilegio mariano obteve um consentimento quase unânime dos pastores e do povo fiel, fator que constitui por si somente norma próxima da fé sobre uma verdade que só pode ser conhecida pela revelação divina.

Daí que o principal fundamento e a razão última da definição dogmática deste mistério tenha sido a fé católica da Igreja: que toda a

Igreja creia na assunção da Virgem Maria como verdade revelada por

Deus.

2.2. Constituição Munificentissimus Deus

Promulgada por Pio XII no 1° de novembro de 1950. O texto da definição diz o seguinte:

…pronuntiamus, declaramus et definimus divinitus revelatum dogma esse: Immaculatam Deparam semper Virginem Mariam, expleto terrestris vitae cursu, fuisse corpore et anima ad caelestem gloriam assumptam.

…pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que: a imaculada Mãe de Deus, a sempre virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial.

Pode ver-se que se tratava de uma doutrina considerada já como revelada. Isto contrasta com a definição da Imaculada Conceição.

Podem destacar-se os termos principais desta fórmula definitória:

• Maria: é a pessoa da Virgem a que foi assunta em toda a plenitude de seu ser.

• Terminado o curso da vida terrestre: estas palavras foram intencionalmente escolhidas para prescindir, na definição, de se Maria morreu ou não.

• Foi assunta: assunção (de assumptio), designa aqui a ação de trasladar, elevar, ou subir a Maria. Esta assunção não se realiza por virtude própria (como aconteceu na Ascensão do Senhor), mas por virtude ou ação de outro: é Deus quem ascende Maria.

• Em corpo e alma: são os dois elementos que constituem a unidade do ser humano. Maria foi assunta e glorificada em toda a plena realidade existencial de seu ser. O dogma definido se centraliza, especialmente, na glorificação corporal da Virgem Maria.

Portanto, a assunção de Maria em corpo e alma aos céus exclui a corrupção mortal do sepulcro. A assunção de Maria constitui uma participação singular da Ressurreição de seu Filho e uma participação da ressurreição dos demais cristãos.

2.3. Fundamentos bíblicos da Bula definitória.

A Constituição Apostólica Munificentissimus Deus ensina que todas as razões e considerações dos Santos Padres e dos teólogos, sobre a assunção, se apóiam num último fundamento que é a Sagrada escritura.

A Constituição recorda uns textos da Escritura que os teólogosinterpretaram como apoios ou indícios da Assunção de Maria:

Gn 3,15. Deus anuncia e promete que depois do pecado de Adão e Eva a mulher (Maria) estará estreitamente unida a sua descendência (Cristo) na luta vitoriosa contra o demônio. Parte essencial dessa vitória foi a Ressurreição de Cristo. Por isso pode concluir-se que também glorificação do corpo de Maria, associada plenamente, como a Nova Eva, a vitória do Cristo seja condizente.

Le 1,28. O arcanjo Gabriel chama Maria a “cheia de graça”. A esta plenitude de graça deve corresponder a plenitude de glória, também corporal. Ademais a “bendita entre todas as mulheres” (Lc 1,42) devia ficar isenta de toda maldição do pecado.

Ap 12,1. Nos é apresentado um grande sinal que aparece no céu: a mulher vestida de sol e a lua debaixo de seus pés, e sobre sua cabeça a coroa de doze estrelas. Muitos teólogos e exegetas viram neste texto um sentido mariológico assuncionista certo.

Estes textos da Escritura não podem ser interpretados isoladamente, mas em harmonia unitária com toda a Revelação, à luz da Tradição e na analogia da fé. No Concílio Vaticano II (1962-1965) se recorda a doutrina já exposta pelo Concílio de Trento: “a Igreja não obtém exclusivamente da Escritura sua certeza sobre as verdades reveladas” mas também busca nas fontes vivas da Tradição, custodiada e interpretada autenticamente pelo Magistério.

2.4. Significado do dogma

Maria unida a Cristo glorioso

O privilégio da Assunção é o coroamento de todos os dons que Maria recebeu de Deus. É o cumprimento final de sua predestinação em Cristo e com Cristo. É a consequência da íntima e ativa associação da Virgem com seu Filho Redentor.

Se Maria esteve associada a seu Filho como “Servo Sofredor” em seu estado de kénosis, também tinha que estar unida a ele em seu estado de Kyrios, em seu triunfo como Senhor Ressuscitado. E aí como a Redenção de Cristo foi para ela de todo singular e eminente – preventiva – também os méritos, graças e efeitos dessa Redenção deviam ser para Maria totalmente singulares e plenos na vitória sobre a morte.

A assunção de Maria aos céus é, definitivamente, a realização suprema da graça redentora do Kyrios, inclusive no seu aspecto temporal antecipado. Sendo ela a primeira e mais magnificamente redimida, participou assim, de modo mais pleno e singular, do triunfo de Cristo.

Maria, primícia e modelo exemplar da Igreja

A Virgem Maria é também, neste mistério, primícia e modelo exemplar da Igreja escatológica. Ela, glorificada já nos céus em corpo e alma, é imagem e princípio da Igreja que terá que ter seu cumprimento na vida futura.

2.5. Reflexão teológica sobre a Assunção

As principais considerações teológicas que mostram conveniência da Assunção. Há uma estreita conexão com as graças e privilégios que Deus outorgou Maria, são as seguintes:

  • A Imaculada Conceição. A Santíssima Virgem foi concebida sem o pecado original e livre de toda culpa. Esse triunfo pleno sobre o pecado devia estender-se também às conseqüências e castigos que vem do pecado. Maria não deveria estar sujeita à corrupção do sepulcro, nem esperar ali a redenção de seu corpo até o fim do mundo. A redenção antecipada da culpa original na alma exigia a antecipada redenção do corpo respeito a pena de morte.
  • A maternidade Divina. Sendo a carne de Cristo carne de Maria, era sumamente conveniente que o corpo da Mãe fosse glorificado como foi o de seu Filho. Repugna pensar que o corpo santo da Mãe de Deus sofrera a corrupção mortal, que o Senhor não padeceu.
  • • A Perpétua Virgindade. A que concebeu virginalmente e deu a luz sem corrupção corporal, a que é plena e perfeita virgem inviolada, devia ser também isenta da corrupção do sepulcro e assunta com seu corpo intacto – à vida incorruptível do céu.

III. 3. Incidência de algumas escatologias atuais no dogma da Assunção

  • Recordemos que o sentido e significado deste dogma se encontram na realização antecipada, para Maria, daquela glorificação escatológica que, também em relação ao corpo, obterão todos os justos na ressurreição final. Nesta antecipação consiste o privilegio próprio e específico da Virgem Assunta.
  • O sentido dogmático do mistério da Assunção se encontra em estreita conexão com outras verdades reveladas, especialmente com a
  • Ressurreição universal ao fim dos tempos e com a existência das almas imortais dos defuntos, separadas de seus corpos até a ressurreição escatológica (doutrina definida pelo papa Bento XII, na Constituição Benedictus Deus).
  • A influência da escatologia moderna protestante levou a alguns teólogos católicos a sustentar que a ressurreição acontece, para cada um, no momento da morte (reduzem a ressurreição a mera pervivência do “eu”, o qual equivale à velha idéia grega de imortalidade da alma).
  • Esta teoria mantém que o homem entra na eternidade já como pessoa e não somente como alma separada (do corpo). A ressurreição final do corpo seria somente um mero acréscimo, a partir da história.
  • Devemos recordar que se a ressurreição é um processo que tem lugar para todos os homens no momento da morte, o dogma da Assunção não representa nada especial em Maria, nenhum privilégio teria sido concedido a ela. A definição de sua glorificação (também corporal) seria um mero reconhecimento de sua glorificação. Pois o aspecto de corporalidade no estágio imediatamente posterior à morte seria comum a todos.
  • De aí que se reduz a Assunção à glorificação normal de qualquer santo, e consequentemente, sua derinição dogmatica a uma mera canonização, ou seja, declaração infalível de que Maria foi glorificada por Deus como qualquer outro santo que ressuscitaria gloriosamente
  • (segundo essas novas idéias teológicas) no momento de morrer.
  • Convém ter muito presente a seguinte distinção: o dogma da Imaculada trata-se de uma exclusividade fundamental da condição de Maria comparada com a condição dos demais homens. No caso da Assunção existe uma diferença na realização antecipada do destino final e da ressurreição gloriosa a que todos os justos estão destinados.

3.1. A morte da Santíssima Virgem

  • A maioria dos estudiosos afirmam que Maria morreu. Baseiam esta tese nos argumentos da Tradição, nos textos litúrgicos da festa e, sobretudo apresentam a morte de Maria como garantia da realidade da Encarnação de Cristo: a Virgem ao morrer testemunha que é uma pessoa humana, e como tal tem dívida para com a morte.

3.2. Opinião imortalista

  • A questão teológica de si Maria morreu ou não, apresentou-se a partir da definição dogmática da Imaculada. As razões que apóiam a postura que nega que a Virgem Maria padecera a morte são:
  • No silêncio dos primeiros séculos sobre a morte de Maria;
  • Nas dúvidas de alguns Santos Padres (Santo Epifânio, Santo Isidoro de Sevilha, etc.).
  • No apoio teológico dado pelo dogma da Imaculada Conceição, pois se Maria não teve pecado original e sendo a morte o castigo do pecado, ela - concluem – não teve que morrer.
  • A perfeita virgindade de Maria reclamaria a incorrupção essencial da morte (separação alma-corpo).
  • a vitória plena de Maria sobre o pecado exigiria a imortalidade.

3.4. Opinião mortalista

Esta postura se fundamenta nas seguintes razões:

  • Argumento histórico: por mais de mil anos prevaleceu na Igreja a crença pacífica e quase unânime na morte de Maria; unanimidade moral inclina a pensar que se remonta a uma primitiva tradição oral apostólica.
  • Argumento litúrgico: a antiqüíssima festa da Assunção (dormitio, tránsito) foi celebrada com o sentido morte-ressurreição.
  • Argumento teológico: por sua maternidade divina Maria esteve associada em tudo a Cristo Redentor e compartilhou com ele os mistérios de sua vida, morte e glorificação. Sendo ela a primeira e mais excelentemente redimida, mais que ninguém teve de estar configurada a Cristo. E tendo-nos redimido o Senhor por sua morte e ressurreição, esse tinha que ser também o caminho de Maria. Se Cristo chegou a glorificação através da morte, assim também tinha que chegar Maria:
  • assimilada em tudo a seu Filho.

Em oposição a um dos grandes argumentos imortalistas temos que dizer que o dogma da Imaculada Conceição não exige de iure a imortalidade da Virgem. A imortalidade era um dom preternatural que se perdeu para a humanidade no pecado de nossos primeiros pais – para eles e sua descendência – Maria tinha natureza humana recebida de Adão e por isso sua morte foi a simples consequência da condição própria dessa natureza: mortal e passível.

Viva Cristo Rei!

Referências:

Denzinger-Hünermann, Compêndio dos Símbolos e Declarações de fe e moral. Edições Loyola; 3ª edição (22 maio 2007).

BIBLIA, Sagrada – Ave Maria. Editora Ave-Maria; 215ª edição (1 janeiro 2016).

CATECISMO da Igreja Católica. Edições Loyola; 30ª edição (22 março 2002).

MONTFORT. Luís Maria. Tratado da Verdadeira Devoção. Vozes De Bolso; 1• edição (21 março 2018).

AFONSO. Maria de Ligório. Glórias de Maria. MBC, Minha Biblioteca Católica. 1• edição. SP- São Paulo. 2020.

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Eduardo Moura
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Ad maiorem Dei gloriam! — Minha missão é ensinar e, com o auxílio da graça de Deus, converter. Escritos de um católico sobre catequese e vida dos Santos.⚜️

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